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 Ja e tempo de se pensar no Estatuto do Dirigente

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AutorMensagem
Tozé
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MensagemAssunto: Ja e tempo de se pensar no Estatuto do Dirigente   Ja e tempo de se pensar no Estatuto do Dirigente EmptySex 12 Abr 2013, 00:03

"Ja e tempo de se pensar no Estatuto do Dirigente"
ESTÁ INTEGRADO NA DIREÇÃO DO UNIÃO DESPORTIVA PRAIENSE DESDE 1998 E, MESMO PERANTE UM GRAVE PROBLEMA DE SAÚDE, NÃO ABANDONOU O DIRIGISMO DESPORTIVO. O QUE É QUE AINDA O FAZ CONTINUAR?
Acima de tudo, amor à causa, porque sempre tive gosto em praticar desporto e, enquanto estudante, dizia que um dia gostava de ser professor de Educação Física. Mas nem sempre as coisas acontecem como queremos e, em agosto de 1982, numa altura de exames de 2.ª época no 11.º Ano, comecei a trabalhar e a ideia inicial ficou por terra. Apesar de se dizer que "correr por gosto não cansa", não significa que não haja um princípio, um meio e um fim. Só não sei até quando... Apesar de ter sido um quadro clínico bastante grave para mim e, de certo modo, complicado para os médicos, também foi difícil para os meus familiares e amigos. Embora se diga que a saúde está primeiro, foi uma situação ingrata, a qual não posso esquecer ou ficar alheio, nem desejar aos meus inimigos, até porque não os tenho. No entanto, agora posso dizer, em jeito de brincadeira, que, na operação ao coração a que fui submetido, os médicos não conseguiram retirar cá de dentro o "bichinho" pelo desporto, nomeadamente pelo futsal e pela formação. Pese embora o facto de eu ter pensado em parar, essa situação foi esvanecendo à medida que a recuperação foi sendo restabelecida. Continuei uma tarefa que, digo com toda a sinceridade, não gostaria que ficasse por cumprir. Felizmente, "Deus escreveu direito por linhas tortas".
JÁ FEZ UM POUCO DE TUDO, DESDE DIRIGENTE A TREINADOR. QUE CARGO MAIS O APAIXONA?
Embora o de dirigente, no União Praiense desde 30 de novembro de 1998, seja de grande responsabilidade pelas funções inerentes e por ser o "rosto" do clube, pois desempenho as funções de presidente da direção desde julho de 2009, não posso negar que o de treinador é apaixonante. Após ter obtido o Curso de Nível II, sinceramente, posso afirmar que estar diariamente nos treinos é algo fascinante. Por vezes tenho que desempenhar o papel de pai, professor, psicólogo e até de melhor amigo. Além do talento, inerente aos jovens atletas, existem outros fatores e comportamentos que os podem influenciar negativamente. Por isso, procuro transmitir-lhes os ensinamentos necessários para que possam praticar uma modalidade de que gostam e prepará-los para que, no futuro, sendo os homens de amanhã, consigam fortalecer uma camaradagem e espírito de grupo cada vez maiores, embora numa sociedade, também, cada vez mais adversa.
ESTATUTO DO DIRIGENTE
PELA SUA EXPERIÊNCIA, QUAL A IMPORTÂNCIA E, AO MESMO TEMPO, AS DIFICULDADES QUE ENFRENTAM HOJE OS DIRIGENTES DESPORTIVOS NOS AÇORES?

Uma coisa é certa: os clubes/instituições só têm razão de existir se houver dirigentes e estes são tão importantes como, por exemplo, o ar que respiramos. Mas, hoje em dia, não é fácil ser-se dirigente. Além de ser uma função que nos retira o tempo que deveríamos dedicar à família ou aos filhos, é difícil conseguir pessoas com disponibilidade para ocupar os diversos cargos numa estrutura diretiva. Penso, aliás, que já é tempo de os nossos governantes olharem "com olhos de ver" para a possibilidade de criação do "Estatuto do Dirigente", tendo como objetivo incentivar as pessoas para o desempenho desses cargos. Atualmente, quem os desempenha não tem regalias, gasta dinheiro do seu bolso e sem qualquer tipo de retorno ou recompensa.
FUTURO
Completar as obras na sede
QUAIS OS SEUS PLANOS PESSOAIS PARA O FUTURO NO DESPORTO LOCAL E NO UNIÃO PRAIENSE? O QUE É QUE LHE FALTA FAZER OU, DITO DE OUTRA FORMA, O QUE É QUE AINDA GOSTARIA DE FAZER?
Quem está à frente de qualquer instituição, quer seja relacionada com desporto ou não, tem que ter planos e traçar objetivos com ponderação. Relativamente ao União Praiense, gostaria de ver os sócios frequentarem a sede social e terem uma participação cada vez mais ativa na vida do clube. No entanto, e este o desejo não é só meu, gostaria de ver construída a 2ª. fase das obras na Sede. Alguém disse um dia que "se os homens passam e as instituições ficam, a memória deles perdurará para sempre". Por isso, penso que, comigo ou não a liderar, o clube tem que continuar a trilhar o seu caminho, o qual já percorre há cerca de 65 anos e sempre numa perspetiva de futuro, com pessoas capazes de desempenhar as suas funções com determinação e galhardia.
CLUBE QUER APOSTAR NA FORMAÇÃO
"Título em juniores C é momento marcante"
O FUTSAL É A PRINCIPAL MONTRA DO CLUBE. QUAL A APOSTA NESTA MODALIDADE E QUAIS OS OBJETIVOS PARA O FUTURO?
Sendo o futsal uma modalidade em franco desenvolvimento, o desejo é comum a todos, no sentido de dar continuidade à nossa formação e o futuro da modalidade está exatamente aqui, na formação. Penso que o nosso objetivo, a médio ou longo prazo, é ver esses atletas no escalão sénior.
O UNIÃO SAGROU-SE CAMPEÃO DE ILHA EM JUNIORES C. O QUE REPRESENTA ESTE TÍTULO?
Representa um orgulho muito grande mas, acima de tudo, uma satisfação enorme para todos nós. Estou naturalmente muito feliz, bem como os meus colegas dirigentes, e aproveito esta oportunidade para renovar os parabéns aos meus pupilos, que aqui saúdo, porque todos trabalharam com afinco e determinação no sentido de verem concretizado o nosso principal objetivo. Conseguimo-lo só com vitórias, tal como já o tínhamos conseguido no Torneio de Abertura. Além disso, significa também uma página marcante na história do clube, tendo em conta que, também no futsal, o União Praiense foi o primeiro clube a ganhar o Campeonato de Ilha nesta categoria, em 2005/06. Na mesma época venceu o Torneio de Preparação em Juniores C (Iniciados), bem como na época anterior tinha vencido a Taça de Ilha em Juniores D (Infantis).
Agora resta-nos disputar a Taça de Ilha, a qual já decorre, bem como o Campeonato Regional da categoria em maio/junho próximo, e dignificar o clube e a associação que representamos.
QUAL A REALIDADE ATUAL DO UNIÃO NOS MAIS DIVERSOS ASPETOS, DO DESPORTIVO AO SOCIAL, PASSANDO PELO FINANCEIRO? O QUE É QUE O CLUBE TEM PARA OFERECER, ESPECIALMENTE, AOS JOVENS DO CONCELHO E QUAIS AS SUAS PRINCIPAIS CARÊNCIAS?
A atual conjuntura socioeconómica não permite sonhar com "coisas" impossíveis, mas, no que diz respeito ao aspeto desportivo, temos mantido em atividade três escalões de futsal, sendo dois deles na formação e outro de seniores, já há alguns anos a esta parte. No que se refere ao aspeto social, gostaria de ver a sede do clube aberta aos sócios e com mais atividade e dinamismo entre todos, pese embora os diversos eventos que os atuais dirigentes vão organizando de acordo com as nossas disponibilidades. Quanto ao aspeto financeiro, procuramos estar com as contas equilibradas, situação que não é muito fácil tendo em atenção o corte nos apoios que se vai verificando atualmente pelos organismos que tutelam o desporto e não só.
Tendo em conta o vasto leque de opções que os nossos jovens tem ao seu dispor, não é fácil captá-los para a prática de uma modalidade fascinante, como é o futsal. De qualquer modo, não deveremos baixar braços, mas sim abrir caminho e procurar novos horizontes à juventude, no sentido de manter o clube em atividade permanente.
Fonte: Diário Insular
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MensagemAssunto: Re: Ja e tempo de se pensar no Estatuto do Dirigente   Ja e tempo de se pensar no Estatuto do Dirigente EmptySex 12 Abr 2013, 00:07

O Uniao faz a forca

O União. É, no fundo, a força que o faz continuar, apesar de todos os contratempos. Só não sabe até quando... Sabe apenas que não quer desistir, pelo menos não agora. Pelo menos não para já. Nem a mesa de operações o fez abandonar o amor por um clube, que mais não é do que a extensão visível da paixão pelo desporto. As voltas da vida pregaram-lhe uma partida ao coração, mas nem o corte do bisturi lhe cortou o desejo de se manter fiel a uma causa. Claro que hesitou. Claro que pensou em parar. Mas recuperar a saúde foi como que reavivar uma memória de emoções. Foi a confirmação de que nada pode ficar por cumprir. Falamos de José Moniz, um praiense com meio século de vida e que chegou ao União Desportiva Praiense quando o clube completava, mais ano, menos ano, o 30.º de 65 aniversários. E por lá continua. E é por lá que pretende continuar.
A saúde em primeiro lugar. É uma máxima que todos seguimos. José Moniz sentiu na pele, no corpo e na alma o quanto é importante. "Apesar de ter sido um quadro clínico bastante grave para mim e, de certo modo, complicado para os médicos, foi especialmente difícil para os meus familiares e amigos. A saúde está primeiro e foi, na realidade, uma situação ingrata, a qual não posso esquecer ou ficar alheio nem desejar aos meus inimigos, até porque não os tenho", recorda o dirigente. Desistir? Abandonar tudo? Foram, confessa, dúvidas que o assolaram. Mas... "Agora posso dizer, em jeito de brincadeira, que na operação ao coração a que fui submetido, os médicos não conseguiram retirar cá de dentro o 'bichinho' pelo desporto, nomeadamente pelo futsal de formação. Pese embora o facto de eu ter pensado em parar, essa situação foi-se esvanecendo com a recuperação. 'Permitiu', se assim se pode dizer, que eu continuasse uma tarefa que, digo com toda a sinceridade, não gostaria que ficasse por cumprir. Felizmente, Deus escreveu direito por linhas tortas".
José Moniz chegou ao União Praiense ainda miúdo, sendo campeão nos juvenis. Estávamos em 1977/78. Foi jogador do clube até aos seniores, vencendo novo título em 1982/83. Foi já em 1986/87, na Casa do Povo da Fonte do Bastardo, onde atuou no Inatel, que se apaixona pelo treino. Foi treinador da equipa de Futebol de 7 de 1991 a 1996. Entre 1997 e 2011, foi presidente da Direção da Casa do Povo daquela freguesia, ajudando a criar a equipa de futebol de salão. Assim começa outra paixão de uma vida: o dirigismo. Regressa ao União em 1998 como elemento da Direção, sendo o responsável pelos escalões de formação de Futebol de 7 e, mais tarde, de futsal. Em 2009 é eleito presidente da histórica coletividade, estando a cumprir o segundo mandato, que termina em julho.
O que é que o faz continuar? "O amor à causa. Sempre tive gosto em praticar desporto e, enquanto estudante, dizia que um dia gostava de ser professor de Educação Física. Mas nem sempre as coisas acontecem como queremos e, em agosto de 1982, numa altura de exames de 2.ª época no 11.º Ano, comecei a trabalhar e a ideia inicial ficou por terra. Apesar de se dizer que 'quem corre por gosto não cansa', não significa que não haja um princípio, um meio e um fim. Só não sei é até quando", acrescenta José Moniz, ele que ajudou o União a conquistar troféus no futsal a nível de ilha e regional, liderando o clube em duas participações na 3.ª Divisão Nacional - Série D e na Série Açores.
Dirigente do União desde 1998, José Moniz não esconde o prazer que sente quando encarna o papel de treinador. "É algo fascinante", atira, explicando o fascínio com a necessidade de desempenhar o papel de "pai, professor, psicólogo e até de melhor amigo". A formação é um amor antigo. "Além do talento inerente nos jovens atletas, existem outros fatores e comportamentos que os podem influenciar negativamente. Por isso, procuro transmitir-lhes os ensinamentos necessários para que possam praticar uma modalidade que gostam e prepará-los para que, no futuro, sendo os homens de amanhã, consigam fortalecer uma camaradagem e espírito de grupo cada vez maiores, embora numa sociedade, também, cada vez mais adversa", reforça.
O União é, pois, uma segunda família. O futsal, com dois escalões de formação (o clube sagrou-se campeão nos juniores C) e equipa sénior, é a atual bandeira da coletividade. O futebol, com muitas e muitas páginas de história, é uma memória difícil de voltar a ser realidade. E o futuro? "Alguém disse um dia que 'se os homens passam e as instituições ficam, a memória deles perdurará para sempre'. Por isso, o clube tem que continuar a trilhar o seu caminho. Quem está à frente de qualquer instituição tem que ter planos e traçar objetivos com ponderação. Quanto ao União, gostaria de ver os sócios a frequentar a sede social e ter cada vez mais uma participação ativa na vida do clube. No entanto, e o desejo não é só meu, gostaria de ver construída a 2ª. fase das obras na Sede do União Desportiva Praiense".
Fonte: Diário Insular
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